quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Arapongas fecha o ano em situação nada animadora

A administração municipal de Arapongas fecha o ano sem mostrar nenhuma obra de evidência que possa vir a beneficiar a população. Entre as obras não realizadas , a atual administração não construiu nenhuma creche, não abriu espaços para novos núcleos habitacionais, enfim deixou a desejar no que se refere á melhoria na qualidade de vida do cidadão. Este jornal pesquisou as obras e melhorias que poderiam ser realizadas neste três anos de mandato e no entanto eles estão aí para serem feitas. Provavelmente no ano eleitoral elas sejam movimentadas, e o povo fique mesmo no centro de tudo, porque até agora o que se tem feito é tentado “ vender ilusões”.

Obras e melhorias que poderiam ser feitas :

-Incêndio no prédio da antiga estação ferroviária. Até hoje o prédio não foi recuperado.

- A rodoviária interestadual : o vereador Osvaldo pede reformas urgentes lá, pois quando chove inunda o interior da mesma.

- Estradas vicinais da Colônia Esperança : o vereador Adauto afirma que são várias as reclamações de que as estradas que ligam às chácara estão em péssimo estado.

-Terminal Rodoviário: quando chove, inunda o local. Os banheiros estão uma vergonha. 

-A Ciclovia está esfacelada. Tem lugar que nem asfalto tem mais. O vereador Miguel Messias tem chamado a atenção para este problema.

- Supercreches : demoraram três anos para serem inauguradas, mesmo prontas. Ainda não se sabe se irá funcionar na sua capacidade total no ano que vem.

- Upa: Arapongas perde R$ 180 mil por mês por não colocar seu raio X em funcionamento. O aparelho está lá jogado em um canto qualquer do UPA como mostraram as redes sociais.

- No final do ano, a Praça Maúa era movimentada com casinha de Papai Noel e o povo na praça. Hoje ela está abandonada no final do ano e nem enfeitada para o Natal, foi.

- Nem mesmo a Caixa d´agua recebeu enfeites natalinos este ano, como era tradicional.

- Muitas Academias ao Ar Livre não receberam manutenção e muitas peças estão se deteriorando ou quebradas, corroídas pelo tempo.

- O Parque das Nações que recebeu uma verba do deputado Osmar Serraglio para passar por melhorias na acomodação do público e melhorar a cidade cenográfica na época da “ Paixão de Cristo”, teve sua destinação modificada.

- O Parque dos Pássaros recebeu uma maquiagem e está do mesmo jeito que antigamente. Sem nenhuma novidade.

- Quanto aos buracos nas ruas, eles continuam e a promessa que seriam tapados em seis meses foi para o espaço. Na Câmara, até os vereadores que dão apoio a administração mencionam as ruas que necessitam de melhorias. Inúmeras. E o pior que eles criticavam o antigo prefeito e estão no mesmo barco. Buraco nas ruas é o que não falta. 

- Ainda na saúde, fecharam o 24 horas na Vila industrial que situava em melhor local estrategicamente para o atendimento á população, pois todos os ônibus passavam pelas imediações.

- Remédios obrigatórios estão faltando nos postos dos bairros.

- Na educação, duas escolas foram fechadas na zona rural.

- O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal de Arapongas teve uma queda brusca em 2013, caindo a nível estadual do 18º lugar para 44º e a nível nacional passamos para o 473º, perdendo para Apucarana, Rolândia, Astorga, Mandaguari, Jandaia, Ibiporã, Cambé e Sabáudia no nível regional.

- O número de multas aumentou consideravelmente na cidade que virou “ a cidade campeã de multas”.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas não aprova contas da Prefeitura de Arapongas

As contas são relativas a 2013 e segundo o TC, cabe até multa administrativa.


Conforme comentários veiculados pela oposição em uma das reuniões da Câmara Municipal de Vereadores de Arapongas, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná não aprovou as contas do atual prefeito de Arapongas, Antônio José Beffa. Segundo instrução de número 3723/2015- Município de Arapongas, a prestação de contas do exercício de 2013 não foi aprovada. Na referida Instrução do TC dá conta no Contraditório, que as contas estão irregulares e cabe até aplicação de multa administrativa. 
A publicação desta informação deu-se no dia 14/04/2015 A 13H35. A Prestação de Contas do Município segundo o TC, é um dever constitucional dos que utilizam, arrecadam, guardam, gerenciam ou administram dinheiro, bens e valores públicos. Diz ainda o Tribunal que qualquer cidadão pode consultar o trâmite e a situação atual das últimas prestações de contas dos Poderes Executivos e Legislativos municipais. Vale salientar que ainda faltam as prestações de contas de 2014 e 2015, que ainda estamos vivenciando.

Cantinho Político

Caso de estupro
A vereadora Margareth pediu na Câmara esta semana que seja averiguado com rigor o caso de estupro verificado na Escola do Trabalho na Vila Araponguinha. “ Não podemos deixar que casos como esse aconteça em uma instituição pública”. Vale salientar que as investigações correm em segredo de justiça porque envolvem menores.

Lamentou algumas vaias
A vereadora Angélica elogiou as pessoas que foram contempladas com o plano de cargos, carreira e salários promovido pela Prefeitura, e deu entender que algumas vaias na hora do discurso de oposição não foram dadas aos vereadores que defenderam a promulgação do plano, mas que elas feriram o pessoal que não foi incluído no mesmo e terá que esperar dois anos para participar de uma reavaliação.

Dito pelo não dito
O pior em tudo isso é que os vereadores da situação garantiram que iriam lutar para que todos fossem contemplados com o benefício, mas pelo jeito, foi apenas um papo de descarte para algumas categorias. O pessoal que trabalha com as ambulâncias estava p....da vida.

Ginásio de Esportes do Padre Chico
O vereador Jair Milani informou que existe uma quadra no Padre Chico na escola municipal que a comunidade pediu para que ela fosse coberta. Com a ajuda de Milani, a quadra foi coberta com recursos enviados pelo deputado Osmar Serraglio, que mandou uma verba de R$ 243 mil e a prefeitura entrou cm contrapartida com R$ 182 mil.

Venha nós...vosso reino...........
Interessante nesta administração é que quando eles inauguram obras da administração anterior, eles não mencionam que ela teve início naquela época e nem quem mandou os recursos. Mas quando se trata de deputados ligados a administração atual, eles fazem questão de mencionar, apesar que são casos raros.

Osvaldo agradeceu....mas
Osvaldinho agradeceu a Codar que tapou os buracos na Rodoviária Intermunicipal. A situação lá estava ficando caótica devido as chuvas incenssantes. A Codar tem feito um bom trabalho, mas esbarra no mesmo problema da administração passada; tapa aqui e logo abre outro ali. Há quase duas semanas, a Codar esteve no Tropical e tapou os buracos que já estão abertos novamente. O vereador no entanto pediu para a Codar reformar o prédio da rodoviária, pois quando chove, a situação se torna crítica no interior do mesmo. Inunda tudo.

Academia para o Jardim Bandeirantes
Quem esteve visitando o prefeito recentemente foi o comerciante João Rodrigues, o João Rato. Ele está pedindo uma Academia Ao Ar Livre para seu bairro, no Jardim Bandeirantes. Segundo João, o prefeito o atendeu muito bem e disse-lhe que ele procurasse o vereador Aroldo Pagan responsável pela distribuição deste benefício.

Adauto pede, mas..........
Por seu turno, o vereador Adauto Fornazieri está pedindo uma Academia para o Dorcelina Folador e para a Vila Rural. Segundo o vereador, está difícil. Mas ele continua insistindo em seu pedido. Adauto tem fé que ele vai ser atendido. “ Vou pedir até eles mandarem. Eu só estou transmitindo um pedido do povo daquelas localidades”, afirmou.

Hauly homenageado
O ex-prefeito José Bisca homenageou o deputado federal Luís Carlos Hauly com um almoço em uma chácara. Bisca que agora faz parte do PSDB, será pré-candidato á Prefeitura de Arapongas pelo referido partido. Em sua carreira política, Bisca foi um líder rural na região e teve uma atuação relevante na defesa dos agricultores paranaenses. Com um grupo de produtores rurais, ele chegou a fechar a BR 369 no município de Cambé, colocando tratores na rodovia em sinal de protesto á política econômica do governo na época.

Boicote ou esquecimento?

No dia 30 de novembro de 2015, a Liga Desportiva de Arapongas enviou um ofício para a Polícia Militar e Guarda Municipal pedindo policiamento para os dias 06 e 13 de dezembro nos estádios do CSU (Campos 1 e 2) e Estádio dos Pássaros. No documento está bem explicado onde os jogos seriam realizados. Documento também foi enviado para a Secretaria de Saúde pedindo a presença da ambulância nestes dois dias de evento, aliás, uma exigência da Federação Paranaense de Futebol quando se trata de suas competições.
Nos jogos do dia 06 no Centro Social Urbano houve o comparecimento da GM e até da PM em alguns momentos, além dos enfermeiros da Prefeitura. Lá tudo ocorreu normalmente.
Entretanto, nos jogos decisivos, havia uma dificuldade, pois alegando uma série de subterfúgios, a Secretaria de Esportes fazia de tudo para dificultar a realização destes confrontos no Estádio dos Pássaros. Uma hora era que o Arapongas iria jogar no sábado, outra hora era que os banheiros não estavam prontos. Mas a verdade é que o Estádio está semi-abandonado e a presença de um bom público poderia originar em comentários negativos. Várias pessoas conseguiram através de conversa com a Secretaria de Esportes abrir as portas do final da competição para os jogos decisivos, acabaram acontecendo no próprio da Prefeitura.
Entretanto, dizem que vingança é um prato que se come frio, eis que a Secretaria de Saúde e a Sestran nem tomaram conhecimento dos pedidos da Liga de Futebol e não enviaram os enfermeiros e muito menos os policiais para manter a segurança dos atletas e juízes. E ao final do jogo titular, alguns desmiolados, desprovidos de sensibilidade humana, resolveram tumultuar o que vinha acontecendo tão bem nos campos da zona rural e partiram para a agressão ao juiz. Formou-se um “ bolo” de jogadores agredindo o árbitro, com chutes e socos. Não havia policiamento no campo. Precisou a turma do “ deixa disso”Não havia policiamento no campo. Precisou a turma do “ deixa disso “ entrar em ação e com muito custo, apaziguar os ânimos.” Quando tudo estava serenado, apareceu um batalhão de GMs... parece que a corporação inteira, quem sabe até quem estava de férias deve ter sido convocado, pois havia mais GMs que torcedores após o conflito.”. Se foi “ por motivos políticos ”, destas secretarias, ( que a gente não quer acreditar) em boicotar o evento... a gente só tende a lamentar a atitude dos seus dirigentes; se foi esquecimento, é melhor o pessoal se reunir e discutir as ações semanais, nem que for uma vez por semana, as sextas por exemplo, já que a maioria dos eventos acontecem nos finais de semana. Os “ desvairados” que provocaram a confusão, poderiam ter ferido alguém, poderiam ter matado alguém nas agressões e daí ? 
O vereador Miguel Messias chegou a ligar para a GM para chamá-los para irem ao Estádio onde um tumulto estava acontecendo. E como resposta recebeu a informação de que não havia nenhum pedido da Liga, ao contrário do que falou seu presidente Edvaldo Barbosa que inclusive apresentou á imprensa o pedido de reforços para os setores de segurança do município.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

FIRJAN: 96% das cidades do Paraná têm nível de desenvolvimento alto ou moderado

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal mostra que Maringá é o município mais desenvolvido do estado. Curitiba está no topo no ranking das capitais.

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2015, divulgado nesta sexta-feira, dia 4, revela que 96% das cidades paranaenses têm nível de desenvolvimento alto ou moderado. O estudo destaca ainda que o estado não possui qualquer cidade de baixo desenvolvimento e que 45 de seus municípios estão entre os 500 melhores do país.
Criado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) para acompanhar o desenvolvimento socioeconômico do país, o IFDM avalia as condições de Educação, Saúde, Emprego e Renda de todos os municípios brasileiros. Em sua nova edição - com base em dados oficiais de 2013, últimos disponíveis - o estudo traz comparações com outros anos da série histórica, iniciada em 2005, e projeções sobre a evolução do desenvolvimento por conta da deterioração do cenário econômico. 
O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: desenvolvimento baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1). Foram avaliados 5.517 municípios, que abrigam 99,8% da população. Ficaram fora do índice cinco cidades criadas recentemente, que ainda não possuem dados suficientes para análise, e 48 que não declararam ou possuem informações inconsistentes.
Maringá ocupa a primeira posição no ranking estadual, com 0,8740 ponto, seguida de Apucarana (0,8729), Cianorte (0,8647), Campo Mourão (0,8643), Paranavaí (0,8627), Curitiba (0,8618), Pato Branco (0,8607), Medianeira (0,8545), Francisco Beltrão (0,8511) e Toledo (0,8507), que está na 10ª colocação.
Dessas dez cidades, apenas a primeira colocada, Maringá, apresentou avanço nas três vertentes e, com isso, galgou duas posições em relação à medição anterior. Na segunda posição estadual, Apucarana perdeu a liderança devido, sobretudo, à queda de 6,3% em Emprego e Renda. O grupo dos dez melhores municípios paranaenses tem alto grau de desenvolvimento e todos eles estão entre as 100 maiores notas do Brasil no IFDM.
O IFDM destaca que para conquistar uma posição entre as dez melhores do estado, as cidades registraram alto desenvolvimento em Educação e Saúde e, no mínimo, resultado moderado em Emprego e Renda. O índice também revela que sete desses municípios apresentaram crescimento em Educação e cinco em Saúde, ao passo que seis deles tiveram queda em Emprego e Renda, variável mais suscetível às flutuações do ambiente econômico.
Nas últimas colocações, estão as cidades de Altamira do Paraná (0,5891), Amaporã (0,5865), Itaperuçu (0,5837), Clevelândia (0,5795), Imbaú (0,5740), Piraquara (0,5738), Godoy Moreira (0,5555), Cândido de Abreu (0,5403), Curiúva (0,5396) e Doutor Ulysses (0,5366), que está na última posição no ranking estadual.
Desse grupo, quatro cidades já constavam entre os dez piores resultados do estado no ano anterior: Piraquara, Cândido de Abreu, Curiúva e Doutor Ulysses.
O índice mostra que apesar de terem apresentado um nível de desenvolvimento inferior ao restante do estado, Doutor Ulysses e Cândido de Abreu registraram avanços significativos, de 17,1% e 11,5%, respectivamente, nas suas notas. Porém, as melhorias observadas nas três vertentes na cidade de Doutor Ulysses não foram suficientes para retirá-la da última colocação do ranking paranaense, posição que ocupa desde 2011. 

Crise econômica ameaça conquistas sociais no país

O IFDM indica que o desenvolvimento socioeconômico do país está comprometido por conta do cenário econômico. Nesta nova edição, o índice aponta que, já em 2013, a nota brasileira, composta pelos indicadores de Educação, Saúde, Emprego e Renda, ficou em 0,7441 ponto, com aumento de apenas 0,2% na comparação com o ano anterior. Foi o menor avanço desde o início da série histórica do índice, em 2005, refletindo principalmente o desempenho negativo do IFDM Emprego e Renda. O indicador recuou 4,3% na comparação com 2012 e atingiu 0,7023 ponto.
Em 2015, esse indicador de Emprego e Renda poderá atingir 0,5204 ponto – menor patamar da série – já que o país deve perder mais de um milhão de postos de trabalho formais e a renda deve avançar menos que a inflação, corroendo o poder de compra do trabalhador. Os municípios, que tendem a ficar à mercê da conjuntura econômica, deverão ter menos recursos para expandir e, principalmente, para manter os programas sociais que viabilizaram o avanço nas áreas de Educação e Saúde nos últimos anos.
Na avaliação de 2005 a 2013, a FIRJAN destaca que a nota geral do país avançou 21,3%. Nestes oito anos, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 35%, foram gerados quase 16 milhões de postos de trabalho formais e houve aumento do rendimento médio em 28%. O bom desempenho da economia no período foi determinante para a expansão de recursos – através do recebimento de tributos via arrecadação própria ou transferências - para o financiamento das políticas públicas e, consequentemente, para a maior atuação social dos governos. Nesse período, a Despesa Orçamentária per capita média das prefeituras nas áreas de Educação e Saúde registrou crescimento de quase 80%, já descontados os efeitos da inflação. E, em 2013, os indicadores de Educação e Saúde do índice atingiram 0,7615 e 0,7684 pontos, respectivamente.
Apesar do avanço nos últimos anos, a Federação alerta que em 2013 o gasto per capita médio das prefeituras nessas áreas ficou estagnado e que ainda existem desafios, já que pouco mais de um terço dos municípios têm educação de qualidade e mais de quatro milhões de brasileiros ainda vivem em cidades sem atenção básica de saúde. Um dos alertas do estudo é sobre o desempenho dos alunos do Ensino Fundamental no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) – um dos componentes do IFDM Educação. Caso o avanço (3,5%) observado em 2013 se mantenha nos próximos anos, o país só alcançará em 2031 a meta de 6,0 pontos inicialmente prevista para 2021 pelo Ministério da Educação.
No ranking geral do IFDM, a FIRJAN aponta que 60,3% das cidades possuem desenvolvimento moderado e apenas 7,8% registram alto desenvolvimento. O destaque positivo do índice é a cidade de Extrema (MG) - que obteve 0,9050 ponto e saiu da 569ª colocação em 2005 para a primeira posição no ranking nacional em 2013 - seguida de São José do Rio Preto (SP), Indaiatuba (SP), São Caetano do Sul (SP), Vinhedo (SP), Concórdia (SP), Votuporanga (SP), Paraguaçu Paulista (SP), Jundiaí (SP) e Santos (SP), que está na 10ª posição – todas com alto nível de desenvolvimento.

Já o último colocado no ranking nacional, com 0,2763 ponto e no 5.517º lugar, está o município de Santa Rosa do Purus (AC). A cidade possui mercado de trabalho formal estagnado; apenas 16,4% de seus docentes possuem nível superior, em contraste com 79% do país; e somente 7,9% de suas gestantes vão a mais de seis consultas pré-natal - conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde - frente à média nacional de 61,8%.


Norte e Nordeste têm quase 70% das cidades com desenvolvimento regular ou baixo

As regiões Norte e Nordeste têm quase 70% de suas cidades com desenvolvimento regular ou baixo: no Norte são 67,2% e no Nordeste, 69,1%. A região Norte não possui nenhum município com alto desenvolvimento. Já a região Nordeste tem apenas dois municípios nesta classificação: Eusébio (0,8782) e Sobral (0,8197), ambos do Ceará.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste continuam mais avançadas. O Sul do país é a região mais desenvolvida, com quase a totalidade (96,8%) de seus municípios com desenvolvimento alto ou moderado. O elevado desenvolvimento socioeconômico da região é observado de maneira homogênea nos três estados: o percentual de cidades com pontuação alta ou moderada é de 96% no Paraná, 96,3% no Rio Grande do Sul e de 98,6% em Santa Catarina.
No Sudeste, 91,5% dos municípios apresentam desenvolvimento alto ou moderado. A região possui a maior quantidade de cidades no estrato superior do ranking brasileiro do IFDM, respondendo por 65 das cem maiores pontuações, das quais 56 são do estado de São Paulo. Já o Centro-Oeste possui 86,4% de suas cidades com desenvolvimento moderado ou alto, cada vez mais próximo dos padrões observados nas regiões Sul e Sudeste. O resultado mostra que o desenvolvimento econômico da região, reflexo da ascensão do agronegócio, se converteu em conquistas importantes nas áreas de educação e saúde.

Curitiba é a capital com melhor desenvolvimento socieconômico

Nesta edição do IFDM, apenas oito capitais apresentam alto desenvolvimento, enquanto as demais registram desenvolvimento moderado. Curitiba (PR) ficou com a melhor pontuação no ranking (0,8618). A cidade registrou crescimento de 4,3% no indicador de Emprego e Renda, o que resultou em uma variação de 1,4% no índice geral. Com isso, passou da terceira para a primeira posição no ranking.
São Paulo (SP) registrou 0,8492 ponto e manteve a segunda colocação, apesar da leve variação negativa em relação à medição anterior (-0,3%), por conta da queda na vertente Emprego e Renda, já refletindo o início da desaceleração econômica naquele ano.
Na terceira posição do ranking das capitais está Vitória (ES), que obteve 0,8421 ponto, seguida de Florianópolis (SC), que foi a primeira colocada em 2012, mas caiu para a quarta posição por conta do impacto negativo dos seus índices de Emprego e Renda e de Educação. Na quinta posição está o Rio de Janeiro (RJ), que teve variação positiva em todas as vertentes.
Em 17 capitais foi verificada a redução no IFDM Emprego e Renda. Essa queda mitigou a melhora nas vertentes de Educação e Saúde, em que foram observados avanços em 22 e 16 capitais, respectivamente.
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O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2015, com análises especiais e rankings, pode ser acessado através do site http://www.firjan.com.br/ifdm.

Fim do Programa Farmácia Popular pode acabar com quase 11 mil vagas de emprego formal, aponta FecomercioSP

Mesmo em uma conjuntura de crise, a única atividade varejista com geração expressiva de vagas de emprego em 2015, farmácias e perfumarias, pode ter seu desempenho anulado pelo corte de recursos do programa

São Paulo - Em meio às discussões do ajuste fiscal e das várias promessas de preservação dos programas sociais, foi anunciado recentemente um corte de R$ 578 milhões nos recursos destinados ao Programa Aqui Tem Farmácia Popular. O corte, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, afetará os medicamentos oferecidos com desconto na aquisição, e o efeito será imediato.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que o corte de recursos irá acarretar no fechamento de farmácias de pequeno e médio porte que têm parcela significativa de seu faturamento vinculado ao programa e aumentará ainda mais a concentração de mercado nas grandes redes. Tal medida também pode influenciar na geração de empregos no setor de farmácias e perfumarias, o único varejista que, mesmo em uma conjuntura de crise, registrou uma expressiva geração de vagas em 2015.
De acordo com a Entidade, mesmo com as promessas de continuidade dos programas sociais, o fim do programa - cujo montante de recursos previstos para este ano é de R$ 2,9 bilhões - causaria o fechamento de quase 11 mil vagas de emprego formal no comércio varejista do setor.
Dados da FecomercioSP apontam que, enquanto o comércio varejista fechou 235.710 vagas em todo o Brasil até setembro, o segmento de farmácias foi o que mais abriu vagas, com um saldo positivo de 10.875 empregos com carteira assinada. Só no Estado de São Paulo, foram 2.677 novos postos de trabalho.

O setor em 2015
Estimativas da Federação mostram que o varejo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos irá faturar cerca de R$ 120 bilhões em 2015. Apesar de pouco representativo sobre o total, o corte de R$ 578 milhões proposto para o orçamento de 2016 poderá provocar o fechamento de aproximadamente 2,2 mil vagas de emprego.


Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 157 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por 11% do PIB paulista - aproximadamente 4% do PIB brasileiro - e gera 5 milhões de empregos.

7 orientações para um reposicionamento profissional adequado na crise

O crescimento do desemprego está em alta, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa de desemprego já está em 7,9% em outubro nas seis principais capitais do país. Por outro lado, também há a insatisfação dos profissionais por motivos variados que cria uma crescente busca por um reposicionamento no mercado no trabalho. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados antes de qualquer ação de mudança de emprego.
É importante ter claro que, em momentos de incertezas na economia e nos resultados das empresas, o surgimento de novas oportunidades fica comprometido, com isso, buscar uma recolocação no mercado de trabalho tende a ser mais dificultoso. Mas, isso não torna impossível uma boa recolocação para quem está empregado ou desempregado.

Estou empregado, mas insatisfeito!
O fato de passarmos por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades. Porém, aconselho que primeiramente se busque quais os motivos que estão levando a condição de desmotivação, criando oportunidades de mudança do ambiente e tornando-o mais atraente.
Após essas ações e análises, concluindo-se que realmente é momento, recomendo que busque novas oportunidades, contudo, antes de deixar a colocação atual, aguarde o melhor momento e uma boa proposta para tomar a decisão em definitivo.
Enquanto isso não ocorrer, busque motivação para contribuir com a empresa, atitude que considero no mínimo profissional e que dará respeito e consideração futura. Lembrando que deixar um legado positivo em resultados e em atitudes pode consolidar sua imagem em seu campo profissional.

Desemprego é motivo de desespero?
Com o desemprego crescente, como deve agir quem perdeu o emprego? É hora de desespero? Lógico que não. Pode parecer difícil, mas, nesse momento manter a tranquilidade e equilíbrio torna-se um fator essencial para seu reposicionamento.
Considero uma das melhores ações de um profissional, pois a ansiedade e o desespero tende a dificultar ainda mais o raciocínio e apresentação de suas habilidades técnicas e comportamentais, além de induzi-lo a decidir por uma oportunidade qualquer, que não agregará em sua vida profissional, criando novo ciclo de desmotivação e ai o problema será o profissional. 

Passos para se reposicionar
A busca por reposicionamento não é tão simples, porém também não é impossível, sendo necessário planejamento e preparo em suas ações e construções de novas oportunidades. Cito sete passos que julgo importantes para que essa busca tenha êxito:
1. Amplie sua rede de relacionamentos a cada momento, isto é trabalhe o seu network, lembrando que esse não deve ser utilizado somente nas necessidades. Assim, esteja pronto também para ajudar e nunca deixar de ser lembrado;
2. Defina a estratégia para que possa desenvolver sua autoapresentação, de forma transparente, segura e que demonstre preparo;
3. Crie interesse por parte do entrevistador, através de um Curriculum Vitae bem elaborado, com ordem e clareza na apresentação descrita e verbal, apresentando quais seus objetivos e seu potencial;
4. Cuidar da imagem pessoal é tão importante quantos os demais itens, demonstram autoestima e amor próprio, pois, primeiro temos que gostar de nós mesmos para depois gostar do que fazemos;
5. Busque conhecimento e informações além de sua formação, a fim de manter-se atualizado diante das mudanças de mercado;
6. Conheça as empresas que tem interessem em buscar oportunidades, analisando seus produtos ou serviços, estrutura e sua colocação de mercado.
7. Tenha transparência e autenticidade, esses pontos que atraem as empresas, portanto, não queira construir um personagem, seja você mesmo, demonstre o quanto tem valor nas competências técnicas e comportamentais.

Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH.

Prefeitura de Arapongas paga 13º Salário integral na próxima sexta-feira

A prefeitura de Arapongas, através da Secretaria de Finanças vai efetuar o pagamento integral do 13º salário dos servidores públicos municipais, nesta sexta-feira, dia 11 de dezembro. 
O secretário de Finanças, Evandro Pochwatka destaca que, com o pagamento integral do 13º salário nesta próxima sexta-feira, praticamente a prefeitura estará efetuando três folhas de pagamento neste mês de dezembro, o que traz mais tranquilidade para os servidores e suas famílias, neste fim de ano. “Acrescentando também a importante injeção de recursos na economia local, neste período de festas”, completou o secretário. 
O prefeito Padre Beffa, comentou sobre o pagamento integral do 13º salário, que além de ser uma reivindicação da própria categoria é uma forma de valorizar e motivar o seu importante trabalho em prol da comunidade. “Nós buscamos sempre ouvir a opinião dos nossos servidores e segundo eles, o pagamento integral próximo as datas comemorativas, tende a proporcionar um melhor planejamento financeiro familiar e por isso, nesta próxima sexta-feira, seu 13º já estará na conta ”, justificou o prefeito. Fonte: Assessoria de Imprensa

Anvisa aprova o primeiro larvicida biológico do Brasil para uso doméstico e o combate à Dengue e ao Zika vírus ganha aliado

A tecnologia elimina em 24h os focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Febre Zika e Chikungunya.
A expectativa é de que o produto já chegue à população nas próximas semanas, auxiliando no combate ao mosquito Aedes.

Em meio aos crescentes registros de infecção do Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti e confirmado como o principal causador do surto de microcefalia no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro larvicida biológico do Brasil para uso doméstico.
O Biovech é resultado de 10 anos de estudos e pesquisas da empresa de biotecnologia e nanotecnologia Neovech, do Grupo FK Biotecnologia. "Estamos há muito tempo pesquisando uma fórmula que combata o Aedes Aegypti na origem, mas sem impactar o meio ambiente. Nosso foco era desenvolver soluções para auxiliar no combate a epidemia de dengue. Chegamos a uma fórmula com essa capacidade e que pode ser usada diretamente pelas famílias, no uso doméstico, e que, ao auxiliar na eliminação dos focos do mosquito contribui para reduzir a contaminação pelos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika Virus, doença grave que tem gerado grandes preocupações a todos, principalmente, às gestantes de todo o país," diz o Médico e Professor da PUCRS, Fernando Kreutz, diretor-presidente do Grupo FK-Biotec, holding de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que atua nas áreas de biotecnologia e nanotecnologia.
Ao longo de 15 anos de atuação, a FK- Biotec é considerada pioneira no setor de biotecnologia do Brasil. Está à frente de importantes projetos, como da vacina anti-câncer, dos testes imo-diagnósticos, nano-cosméticos, bio-fármacos e, agora, no lançamento do primeiro larvicida biológico do país para uso doméstico. "É uma inovação brasileira que busca contribuir para as ações de combate ao mosquito Aedes e as doenças decorrentes desse vetor," destaca Fernando sobre a importância de pesquisadores brasileiros estarem à frente desse tipo de desenvolvimento.
O Grupo FK atua com pesquisadores próprios e através de parcerias com universidades de todo o Brasil, como HC/USP, UNB, PUCRS, UFRGS e Feevale. Conta ainda com o apoio do Finep, CNPQ e Capes.

O Biovech
A tecnologia elimina os focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Febre Zika e Chikungunya. "É um forte aliado à saúde pública do país," avalia a Doutora em Biotecnologia, Ana Letícia Vanz, coordenadora do Projeto Biovech.
Sua fórmula é produzida utilizando a bactéria Bacillus thuringiensis, variedade israelenses (BTI), que contém os cristais da proteína Cry. Uma vez ingeridos pela larva do mosquito, os cristais provocam a sua morte, evitando que ela se torne um mosquito adulto transmissor de doenças. "Ou seja, ao aplicar o produto nas áreas de risco, a larva ingere essa proteína e morre," explica Ana. A tecnologia mata a larva dos mosquitos em até 24h.
O Biovech é biológico porque não agride o meio ambiente. Tem a vantagem de matar as larvas do mosquito sem deixar qualquer tipo de resíduo tóxico, sendo inofensivo a seres humanos, animais domésticos, aves, peixes e plantas.
A expectativa é de que o produto já chegue à população nas próximas semanas, auxiliando o combate ao mosquito Aedes.

Sobre a Neovech
Empresa do Grupo FK Biotecnologia, a Neovech chegou ao mercado para entregar soluções de alta tecnologia, seguindo a tendência mundial de produtos Bio e Nanotecnológicos que combatam as pragas urbanas.
Com suas formulas exclusivas, seu objetivo é ser pioneira no mercado doméstico de biolarvicidas, oferecendo conforto, segurança e tranquilidade, de forma limpa e natural.

OPINIÃO - CPF na nota? Não, obrigada

Leide Albergoni*

O Programa Nota Paraná divulgou recentemente os créditos do primeiro mês de vigência e quase todos os contribuintes inscritos no programa se sentiram decepcionados ou muito surpresos com os créditos recebidos. Embora o programa tenha ultrapassado as expectativas da própria Secretaria da Fazenda em termos de número de cadastrados, muitas pessoas sentiram-se desestimuladas a informar CPF na nota fiscal, especialmente porque, em tempos de fraudes, um sistema armazenar o número do CPF e o número do cartão de crédito de uma pessoa representa um grande risco.
Agimos por meio de análise de custo/benefício, ou seja, fazemos o que nos traga maior benefício e mínimo custo. Esses custos e benefícios não são necessariamente monetários, podem ser tempo, energia, sensações e até sentimentos. Por exemplo, escolhemos para casar alguém que nos traga o maior benefício e o menor custo em termos emocionais, ou seja, alguém que nos faça bem mas nos incomode pouco.
Assim, quando queremos induzir alguém a fazer algo, usamos incentivos ou penalidades, especialmente financeiras. Os incentivos consistem em aumentar o benefício que a pessoa receberia, ou reduzir o custo embutido naquela ação, como o uso de sacolas retornáveis, cujo custo é se lembrar de levar as sacolas para o supermercado e o benefício é o desconto na compra. Já as penalidades consistem em reduzir o benefício ou aumentar o custo da ação, como as multas por excesso de velocidade, que contrapõe ao benefício da agilidade do trajeto um custo de multa e os pontos na carteira.
Em um mundo ideal, todos os indivíduos pediriam nota fiscal para que o valor de suas compras ficasse registrado no faturamento da empresa e esta recolhesse os impostos que nós pagamos nas compras. O benefício seria a arrecadação correta dos impostos que pagamos, que são usados para a execução de serviços e programas governamentais em nosso benefício. O custo seria o tempo que despenderíamos aguardando a emissão da nota fiscal. Portanto, pedir nota fiscal deveria ser obrigação, assim como pagar os impostos em dia, mas como nós brasileiros não vemos muito o retorno de nossos impostos, não nos comprometemos em apoiar a arrecadação.
Um programa de devolução de impostos tem como objetivo estimular os indivíduos a pedirem nota fiscal. Para isso, precisa demonstrar um benefício adicional ao óbvio, e faz isso retornando parte dos impostos pagos. Com esse princípio, as pessoas aceitam arcar com o custo de aguardar a emissão da nota fiscal, pois veem um benefício pessoal direto. Nesse caso, o tamanho do benefício deve ser suficiente para compensar o custo e o risco. Quando os critérios são confusos e não cumpridos, como no caso da redução do limite de devolução do ICMS pago ou ainda crédito zero em várias compras, o benefício passa a ser duvidoso e os indivíduos perdem o estímulo em gastar seu tempo aguardando a nota fiscal, ou ainda em arriscar sua segurança informando um dado tão importante quanto o CPF.
Embora a confusão da distribuição de créditos do programa seja coerente com o emaranhado que é nosso sistema tributário, a manutenção do sucesso obtido no primeiro mês depende da forma como os critérios serão administrados: se o contribuinte observar relação direta entre o que compra e o que recebe em crédito, continuará a pedir o CPF. Se os critérios continuarem confusos e complexos, talvez não seja tão vantajoso gastar tempo informando o CPF e aguardando a nota fiscal.
Muito embora seja uma obrigação pedir nota fiscal, o programa pode fracassar no seu objetivo ao não tornar visível o benefício com o aumento da arrecadação.


* Leide Albergoni é economista, professora da Universidade Positivo e autora do livro Introdução à Economia - Aplicações no Cotidiano.