Das 16 viaturas que estavam baixadas na Polícia Militar de Arapongas, 10 estão sendo consertadas ou parte delas já estão na ativa segundo fontes ligadas ao CS. As despesas destes consertos estão sendo pagas pelo Conselho Comunitário de Segurança que desde a sua reativação na gestão do ex-presidente José Poliseli de Sá, vem cobrindo as despesas que na realidade teriam que ser pagas pelo Governo do Estado.
Tido como um dos principais Conselhos Comunitários do Paraná, se não fosse esta entidade e o denodo dos seus presidentes, Arapongas hoje teria uma frota de viaturas sucateadas, ainda que recentemente 16 viaturas estivessem baixadas.
Com apoio da prefeitura e da PM, o Conselho construiu o Canil, a Escola de Formação de Soldados e reformou o setor administrativo do comando da PM na 7ª Companhia Independente. Além destes investimentos, o Conselho, que é formado por pessoas ligadas a clubes de serviços, igrejas, sindicatos, associações de bairrose outras entidades, também investiu na 30ª DRP, prédio que hoje atende apenas os serviços de carceragem na rua Rolinhas. Há vários anos atrás, um juiz chegou a discutir com o Conselho, dizendo que devido o trabalho feito em Arapongas pela entidade, o Governo Estadual , não mais investiu na segurança da cidade, sabendo que o Conselho cobria a maior parte das necessidades da Companhia e da Polícia Civil.
Mas todos os presidentes que passaram pelo Conselho foram unânimes em dizer que se a sociedade araponguense não tomasse a frente para promover estes serviços, o governo demoraria para fazê-los ou nem faria, mesmo porque dependeria de licitações e tudo isso é demorado, quando na verdade a sociedade precisava de uma resposta imediata. Teve época que Arapongas chegou a ter apenas uma viatura trabalhando nos finais de semana na cidade, pois as demais ou estavam baixadas ou prestando serviço para o governo em ações dos Sem Terras no Vale do Paranapanema.
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