sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Boicote ou esquecimento?

No dia 30 de novembro de 2015, a Liga Desportiva de Arapongas enviou um ofício para a Polícia Militar e Guarda Municipal pedindo policiamento para os dias 06 e 13 de dezembro nos estádios do CSU (Campos 1 e 2) e Estádio dos Pássaros. No documento está bem explicado onde os jogos seriam realizados. Documento também foi enviado para a Secretaria de Saúde pedindo a presença da ambulância nestes dois dias de evento, aliás, uma exigência da Federação Paranaense de Futebol quando se trata de suas competições.
Nos jogos do dia 06 no Centro Social Urbano houve o comparecimento da GM e até da PM em alguns momentos, além dos enfermeiros da Prefeitura. Lá tudo ocorreu normalmente.
Entretanto, nos jogos decisivos, havia uma dificuldade, pois alegando uma série de subterfúgios, a Secretaria de Esportes fazia de tudo para dificultar a realização destes confrontos no Estádio dos Pássaros. Uma hora era que o Arapongas iria jogar no sábado, outra hora era que os banheiros não estavam prontos. Mas a verdade é que o Estádio está semi-abandonado e a presença de um bom público poderia originar em comentários negativos. Várias pessoas conseguiram através de conversa com a Secretaria de Esportes abrir as portas do final da competição para os jogos decisivos, acabaram acontecendo no próprio da Prefeitura.
Entretanto, dizem que vingança é um prato que se come frio, eis que a Secretaria de Saúde e a Sestran nem tomaram conhecimento dos pedidos da Liga de Futebol e não enviaram os enfermeiros e muito menos os policiais para manter a segurança dos atletas e juízes. E ao final do jogo titular, alguns desmiolados, desprovidos de sensibilidade humana, resolveram tumultuar o que vinha acontecendo tão bem nos campos da zona rural e partiram para a agressão ao juiz. Formou-se um “ bolo” de jogadores agredindo o árbitro, com chutes e socos. Não havia policiamento no campo. Precisou a turma do “ deixa disso”Não havia policiamento no campo. Precisou a turma do “ deixa disso “ entrar em ação e com muito custo, apaziguar os ânimos.” Quando tudo estava serenado, apareceu um batalhão de GMs... parece que a corporação inteira, quem sabe até quem estava de férias deve ter sido convocado, pois havia mais GMs que torcedores após o conflito.”. Se foi “ por motivos políticos ”, destas secretarias, ( que a gente não quer acreditar) em boicotar o evento... a gente só tende a lamentar a atitude dos seus dirigentes; se foi esquecimento, é melhor o pessoal se reunir e discutir as ações semanais, nem que for uma vez por semana, as sextas por exemplo, já que a maioria dos eventos acontecem nos finais de semana. Os “ desvairados” que provocaram a confusão, poderiam ter ferido alguém, poderiam ter matado alguém nas agressões e daí ? 
O vereador Miguel Messias chegou a ligar para a GM para chamá-los para irem ao Estádio onde um tumulto estava acontecendo. E como resposta recebeu a informação de que não havia nenhum pedido da Liga, ao contrário do que falou seu presidente Edvaldo Barbosa que inclusive apresentou á imprensa o pedido de reforços para os setores de segurança do município.

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