sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Araponguenses continuam perdendo seus empregos

Arapongas continua demitindo mais trabalhadores do que contratando. No mês de setembro foram despedidos de vários ciclos produtivos, 1.259 trabalhadores, a maioria do parque moveleiro e da construção civil. Foram contratados 983, o que dá um saldo negativo de 295 vagas perdidas.
Desde quando o Brasil passou a viver um período recessivo, foram demitidos mais de três mil trabalhadores nos mais diversos setores e teve semana que mais de 50 rescisões foram realizadas quase que diariamente. Algumas empresas chegaram a fechar suas portas e demitiram todo quadro funcional.
No setor da construção civil, apesar das demissões, muitas construções estão sendo feitas com autônomos, residências que são oriundas do projeto “Minha Casa Minha Vida”. Entretanto o governo já está acionando com cortes no setor, o que deve ocasionar mais desemprego ainda. No setor moveleiro, a retração das vendas e o fechamento de indústrias aumentou o número de desempregados na cidade. Já no comércio, a dispensa foi derivada da rotatividade, segundo o Sindicato dos Comerciários, mesmo porque existe a esperança de melhora com a proximidade do Natal.
Arapongas, outrora o Oasis do emprego, está vivendo um período difícil, tanto para os empresários como para os trabalhadores. Mas o governo parece não entender isso e está aumentando os impostos e os preços dos combustíveis de maneira seqüente, como se a população pudesse arcar com seus erros e falcatruas.
No Paraná, das cidades com indústrias tendo mais de 30 mil habitantes, apenas 10 delas tiveram um superávit no setor empregatício. Mas o saldo superavitário é tão pequeno que fica próximo ao deficitário, nem compensando registrá-los. Quanto maior a cidade, maior o drama dos trabalhadores.

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