sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Delinquência juvenil prospera . Só faltam fogos de artifícios

Três garotos iam segunda-feira pela rua Rolinhas e nas imediações do antigo prédio da 30ª DRP quando dois menores de bicicleta abordaram os jovens e disseram que queriam seus celulares. Uma das vítimas tentou conversar, mas imediatamente um dos menores puxou de uma faca e encostou a arma no antebraço do mesmo. Não teve jeito. Tiveram que entregar seus aparelhos mediante o risco de serem assassinados a golpes de faca.
Pois é....estes delinqüentes juvenis são os menores que o Estatuto da Criança e Adolescente protegem. Eles são livres para ameaçar, assaltar, ferir e matar , pois são coitadinhos, não tiveram uma família feliz, não foram para a escola porque têm que furtar, assaltar, ferir, matar e continuarem livre ameaçando os jovens que querem ter uma vida normal e decente. Esta é a lei brasileira, apesar dos questionamentos.
A avó de um destes garotos ligou para este jornal e perguntou se compensava registrar queixa contra o roubo. Dissemos que não, pois jamais seus celulares serão recuperados. Provavelmente os aparelhos já estão nas mãos de algum traficante de droga ou com algum marginal que vai procurar uma forma de introduzi-los nas celas do setor carcerário de alguma delegacia. E tem mais: a polícia dificilmente irá recuperar estes celulares e se por acaso recuperá-los, eles serão objetos do inquérito e jamais voltarão aos seus proprietários. O jeito é comprar outros celulares até que sejam assaltados novamente e assim por diante.
Mas fica no ar uma outra situação: e as vítimas ? Será que o Conselho Tutelar vai ouvir as vítimas ? Vai atender as vítimas também menores. E o trauma que fica nestas crianças ? Será que o governo federal, estadual, municipal ou os abastados deputados federais que não mudam as leis arcaicas, porque elas os favorecem, não poderiam colocar um adendo pelo menos para que psicólogas atendessem as crianças vítimas dos delinqüentes “protegidos” juvenis ? Seria pedir muito aos “criadores” de leis, que só criam situações que os favorecem ! Se De Gaulle disse um dia que o Brasil não é um país sério e com toda razão, podemos acrescentar na sua frase: nem sério e muito menos um país honesto.
A delinqüência juvenil cresce a olhos vistos e pratica a violência livremente sem que a polícia possa fazer muito para combater este mal. Só falta a comemoração da vitória do mal. Não sabemos o que os impedem de soltar fogos de artifícios e gritarem que hoje existe mais um poder no Brasil: o terceiro e que pode ser o primeiro. O poder da marginalidade.

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