Em cinco
pontos, visitados pela nossa equipe de reportagem, foi constatado que nenhum
vendedor fazia uso de luvas, tocas e avental
Muitas
pessoas após saírem do trabalho, passam em algum ponto para comprar o famoso espetinho,
tão apreciado pelos brasileiros. O que muitos não sabem é que é preciso ter
alguns cuidados na hora da venda desses alimentos. Cuidado! Atrás daquelas
'tentações' se escondem milhões de bactérias que em poucas horas podem ameaçar
a sua saúde
Em
Arapongas, é muito comum encontrar esse tipo de alimentos em bares, açougues e
até mesmo nas ruas. Muitos desses e não estão de acordo com exigências feitas
pela Vigilância Sanitária. Livres de fiscalizações do órgão público, eles
seguem vendendo seus espetinhos sem alvará vendedores ( exigido pela
Prefeitura)
De
acordo com a gerente da Vigilância Sanitária de Arapongas, Cleuza, todo
vendedor de espetinho deve usar luva, avental dentre outros requisitos
obrigatórios pela vigilância. “ Os vendedores devem estar de acordo com a lei. Aqueles
vendedores ambulantes, tem são obrigados a levar os espetinhos montados no
local em que vai vender. Embora, ocorra o risco de bactérias, esse alimento é o
que consideramos de baixo risco, mas é necessário que esses cuidados sejam
tomados”, disse Cleuza
Ela
ainda ressaltou que embora a Vigilância fiscalize esses pontos, por ser grande
a demanda e haver déficit de pessoas, a fiscalização é feita uma vez por ano. “
Embora, a responsabilidade seja nossa, é necessário que a população também fiscalize
e tome cuidado na hora de escolher o local que vai comer”, orientou Cleuza.
Segundo
o biomédico, Roberto Figueiredo, quem
serve os pratos não pode mexer com dinheiro.
“Se você não sabe, esta recomendação é lei no Brasil. Além disso, os alimentos
devem ficar cobertos para evitar que pragas, vetores ou poeira caiam sobre
eles. A contaminação, no entanto, pode ocorrer também depois da compra”, explicou
.
De acordo
com ele, a bactéria que pode ser
encontrada neste alimento é a Escherichia e após 8 a 12 horas, podem surgir diarreia
e fortes cólicas abdominais por 24 horas.
“ Esse
microorganismo é resistente muitas vezes até ao cozimento. “A carne deve ser
armazenada sempre em temperatura inferior a cinco graus. Na hora de consumir,
opte pela preparada na hora e bem passada, sendo mantida acima de 60 graus”,
ensina Dr. Bactéria. Prefira o churrasquinho feito na hora. Evite utilizar os temperos
acondicionados em assadeiras e pratos. Preste atenção se a carne crua está
armazenada em caixa térmica com gelo ou refrigerada”, aconselhou.
Em cinco
pontos, visitados pela nossa equipe de reportagem, foi constatado que nenhum
vendedor fazia uso de luvas, tocas e avental. Todos os vendedores após receber o dinheiro, voltaram a ter contato com o
alimento.
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