quinta-feira, 6 de junho de 2013

Vendedores de espetinho não cumprem lei e põe em risco a saúde dos Araponguenses




Em cinco pontos, visitados pela nossa equipe de reportagem, foi constatado que nenhum vendedor fazia uso de luvas, tocas e avental


Muitas pessoas após saírem do trabalho, passam em algum ponto para comprar o famoso espetinho, tão apreciado pelos brasileiros. O que muitos não sabem é que é preciso ter alguns cuidados na hora da venda desses alimentos. Cuidado! Atrás daquelas 'tentações' se escondem milhões de bactérias que em poucas horas podem ameaçar a sua saúde
Em Arapongas, é muito comum encontrar esse tipo de alimentos em bares, açougues e até mesmo nas ruas. Muitos desses e não estão de acordo com exigências feitas pela Vigilância Sanitária. Livres de fiscalizações do órgão público, eles seguem vendendo seus espetinhos sem alvará vendedores ( exigido pela Prefeitura)
De acordo com a gerente da Vigilância Sanitária de Arapongas, Cleuza, todo vendedor de espetinho deve usar luva, avental dentre outros requisitos obrigatórios pela vigilância. “ Os vendedores devem estar de acordo com a lei. Aqueles vendedores ambulantes, tem são obrigados a levar os espetinhos montados no local em que vai vender. Embora, ocorra o risco de bactérias, esse alimento é o que consideramos de baixo risco, mas é necessário que esses cuidados sejam tomados”, disse Cleuza
Ela ainda ressaltou que embora a Vigilância fiscalize esses pontos, por ser grande a demanda e haver déficit de pessoas, a fiscalização é feita uma vez por ano. “ Embora, a responsabilidade seja nossa, é necessário que a população também fiscalize e tome cuidado na hora de escolher o local que vai comer”, orientou Cleuza.
Segundo o biomédico, Roberto Figueiredo,  quem serve os pratos não pode mexer com dinheiro. “Se você não sabe, esta recomendação é lei no Brasil. Além disso, os alimentos devem ficar cobertos para evitar que pragas, vetores ou poeira caiam sobre eles. A contaminação, no entanto, pode ocorrer também depois da compra”, explicou .
De acordo com ele, a  bactéria que pode ser encontrada neste alimento é a  Escherichia e após 8 a 12 horas, podem surgir diarreia e fortes cólicas abdominais por 24 horas.
“ Esse microorganismo é resistente muitas vezes até ao cozimento. “A carne deve ser armazenada sempre em temperatura inferior a cinco graus. Na hora de consumir, opte pela preparada na hora e bem passada, sendo mantida acima de 60 graus”, ensina Dr. Bactéria. Prefira o churrasquinho feito na hora. Evite utilizar os temperos acondicionados em assadeiras e pratos. Preste atenção se a carne crua está armazenada em caixa térmica com gelo ou refrigerada”, aconselhou.
Em cinco pontos, visitados pela nossa equipe de reportagem, foi constatado que nenhum vendedor fazia uso de luvas, tocas e avental. Todos os vendedores após receber  o dinheiro, voltaram a ter contato com o alimento.


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