Na parte estrutural foram averiguados as existências de
lagoas de tratamento do chorume, de sistema de drenagem de águas pluviais e
gases gerados no local, de membrana impermeabilizante na base do aterro e se a
área está cercada. Outros fatores que a lista de checagem incluiu foram às
presenças de catadores e animais.
A parte documental também foi verificada pelos fiscais,
como o projeto do aterro. Outro item importante e que garante a segurança da
saúde pública é a atuação de um profissional habilitado na operação do aterro,
pois a atividade requer conhecimentos técnicos e de legislação adequados.
“Nas fiscalizações orientamos sobre a necessidade da
operação do aterro ter o devido acompanhamento técnico dentro de várias
especialidades da engenharia, em especial nas áreas química, civil e
sanitária”, diz o agente de fiscalização, o engenheiro químico Bruno Trevisan
Takemura. O aterro sanitário de Arapongas absorve diariamente 105 toneladas de
resíduo urbano e é operado por uma empresa terceirizada pela administração
municipal.
Em 2008, o CREA-PR
fez uma fiscalização em todos os aterros sanitários do Estado, porém de uma
forma mais simplificada. Desta vez, a ação foi realizada por equipes
especializadas, ampliando a abordagem com o levantamento das condições dos
aterros, a verificação de itens como licença ambiental, drenagem de águas
pluviais, drenagem de gases, drenagem e tratamento de chorume e análises
químicas realizadas, entre outros.
Concluído esse
trabalho, agora o CREA-PR elaborará um relatório reunindo informações de todas
as fiscalizações realizadas no Paraná. Além de Arapongas, a ação estadual
vistoriou os aterros de Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Cascavel, Marechal
Cândido Rondon e Cianorte.
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