sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Uma profissão cheia de responsabilidade e histórias


José é de São Paulo e trabalha há 30 anos como caminhoneiro
Aécio há  43 anos  na estrada 
No dia 25 de julho é comemorado o dia do Motorista, e para homenageá-los, o Jornal Gazeta da Cidade, preparou uma reportagem especial para falar um pouquinho desta profissão.
No Brasil, existem mais de 817 mil caminhoneiros autônomos registrados na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e as 159 mil  empresas transportadoras.
Embora muitos não valorizem esse profissional, Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, dirigir ônibus urbano no Brasil está entre as atividades mais desgastantes. Já segundo a CNT – Confederação Nacional dos Transportes, faltam 50 mil motoristas profissionais, entre ônibus, caminhão e carreta, no mercado. Muitos não têm se interessado em assumir os volantes.
Mas quem é profissional, em sua maioria, não quer deixar o comando dos veículos.
O estresse e a responsabilidade são realidades. Mas boas histórias, amizades e a sensação de comandar um veículo que não é apenas uma máquina, mas um agente na sociedade, são presentes típicos da profissão.
Como é o caso do motorista araponguense Aécio, que há  43anos está  na estrada e é apaixonado por sua profissão. Em entrevista para Gazeta, ele contou que uma das maiores dificuldades enfrentadas na profissão é a saudade da família. “ Ando por esse Brasil a fora e o que mais me dói é a saudade da família. Estou há 8 dias fora. Cheguei hoje de Porto Alegre  e já vim carregar o  caminhão para novamente  voltar para estrada”, disse Aécio.
Aécio que trabalha na Empresa Ortobom em Arapongas,  também ressaltou que a profissão exige muita paciência e atenção. “  Temos que enfrentar chuva, buracos e outros riscos que se não tivermos atento acabamos tendo consequências trágicas.  As vantagens é que conhecemos muitos lugares e pessoas”, ressalta Aécio.
Essas dificuldades e alegrias também são enfrentadas por  José,que há 30 anos trabalha na boleia do caminhão. Ele mora em São Paulo,e há 15 dias está longe de casa. “ Não é fácil ser motorista, temos que lidar com preços altos de frete, pedágio com valor alto, risco de acidentes nas estradas e  a saudade do lar”, comenta José.
José que faz entrega na Empresa Prodasa, diz que sempre está em Arapongas e que só irá retornar para casa na semana que vem. “ Tenho verdadeiro amor pela minha profissão a volta para casa é acompanhada com alegria e  a certeza que Deus está do meu lado por onde passo.Amo ser caminhoneiro’, finalizou José.

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