José é de São Paulo e trabalha há 30 anos como caminhoneiro |
Aécio há 43 anos na estrada |
No
dia 25 de julho é comemorado o dia do Motorista, e para homenageá-los, o Jornal
Gazeta da Cidade, preparou uma reportagem especial para falar um pouquinho
desta profissão.
No Brasil, existem mais de 817 mil caminhoneiros
autônomos registrados na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e as
159 mil empresas transportadoras.
Embora
muitos não valorizem esse profissional, Segundo a OMS – Organização Mundial de
Saúde, dirigir ônibus urbano no Brasil está entre as atividades mais
desgastantes. Já segundo a CNT – Confederação Nacional dos Transportes, faltam
50 mil motoristas profissionais, entre ônibus, caminhão e carreta, no mercado.
Muitos não têm se interessado em assumir os volantes.
Mas
quem é profissional, em sua maioria, não quer deixar o comando dos veículos.
O
estresse e a responsabilidade são realidades. Mas boas histórias, amizades e a
sensação de comandar um veículo que não é apenas uma máquina, mas um agente na
sociedade, são presentes típicos da profissão.
Como
é o caso do motorista araponguense Aécio, que há 43anos está
na estrada e é apaixonado por sua profissão. Em entrevista para Gazeta,
ele contou que uma das maiores dificuldades enfrentadas na profissão é a
saudade da família. “ Ando por esse Brasil a fora e o que mais me dói é a
saudade da família. Estou há 8 dias fora. Cheguei hoje de Porto Alegre e já vim carregar o caminhão para novamente voltar para estrada”, disse Aécio.
Aécio
que trabalha na Empresa Ortobom em Arapongas, também ressaltou que a profissão exige muita paciência
e atenção. “ Temos que enfrentar chuva,
buracos e outros riscos que se não tivermos atento acabamos tendo consequências
trágicas. As vantagens é que conhecemos
muitos lugares e pessoas”, ressalta Aécio.
Essas
dificuldades e alegrias também são enfrentadas por José,que há 30 anos trabalha na boleia do
caminhão. Ele mora em São Paulo,e há 15 dias está longe de casa. “ Não é fácil
ser motorista, temos que lidar com preços altos de frete, pedágio com valor
alto, risco de acidentes nas estradas e
a saudade do lar”, comenta José.
José
que faz entrega na Empresa Prodasa, diz que sempre está em Arapongas e que só
irá retornar para casa na semana que vem. “ Tenho verdadeiro amor pela minha
profissão a volta para casa é acompanhada com alegria e a certeza que Deus está do meu lado por onde
passo.Amo ser caminhoneiro’, finalizou José.
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