quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Educadores de Arapongas participaram de sessão tumultuadana Assembleia Legislativa do Paraná.


O ultimo dia quatro de novembro ficará marcada pela educação da rede estadual do Paraná. Durante a sessão plenária que votou pela prorrogação dos mandatos de diretores dos mais de 2,1 mil estabelecimentos de ensino no Estado,vários professores/ funcionários de escola foram covardemente violentados fisicamente pela segurança da casa.
Após as duas primeiras votações que marcavam 33 votos e 13 contrários ao projeto encaminhado pelo governador Beto Richa à ALEP, os presentes fizeram coro de “golpistas”, “traidores” e muitas vaias durante mais de dez minutos, fazendo que o presidente da casa, deputado Valdir Rossoni suspendesse por alguns minutos a sessão. 
Foi então que ao retomar os trabalhos, o que assistiam e contrários ao projeto, novamente puxaram as vaias e deferiram palavras de ordem contra alguns deputados. O que levou o presidente a mandar os seguranças retirarem a força dois professores, entre eles, um candidato que concorreria a direção.
Perante a resistência e a violência dos seguranças, o tumulto se generalizou levando, causando ferimentos em pelo menos quatro professores e uma professora que precisou ser internada em Curitiba.
Violência injustificada, segundo o professor Manoel Vidal, presidente do núcleo sindical da APP em Arapongas. Ele que acompanhava a sessão com mais trêstrabalhadores da educação aqui da cidade, viu que a violência praticada contra a categoria começou quando o governador Richa em uma atitude antidemocrática, suspende as eleições marcadas para o próximo dia 26.
Vidal caracteriza como “ atentado” contra a democracia, e se diz perplexo diante a violência usada contra os professores e funcionários. Ainda segundo ele,o lugar que serve para assegurar a liberdade e o direito democrático, prestou um grande desserviço à moral das instituições públicas. “A democracia parece algo restrito aos gabinetese ao bel prazer dos que ocupam os cargos parlamentares”, diz.

Entenda o caso:
Em 2003 durante o governo Requião, foi publicada a lei no. 6615 que regulamenta a consulta em todos os estabelecimentos de ensino do Paraná. Em outubro deste ano o deputado Romanelli apresentou na assembleia um projeto de suspenderia o processo de escolha das direções, que já em curso em nas escolas causou muita polemica entre os que pleiteavam o cargo.
O projeto foi então revisto e retirado de pauta, porém substituído por outro com mesmo mérito, enviado pelo governo do Estado.
A APP Sindicato, entidade que representada os trabalhadores da educação no PR tentou negociar com o governo, para que retirasse o projeto, mas sem êxitos. O mandado atual dos diretores de escolas, portanto, foram prorrogados por mais um ano, porém o que segundo a APP Sindicato o que se espera do novo modelo desejado pelo executivo estadual para a escolha de diretores, seja um retrocesso nas conquistas feitas pela educação do Estado do Paraná.

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