A vereadora Angélica Enfermeira enviou um documento ao Chefe da Casa Civil do Estado do Paraná, Eduardo Sciarra solicitando ao seu titular, para que este atentasse para o problema de segurança em Arapongas, onde duas fugas teriam ocorrido em apenas uma semana. Na primeira, seis detentos fugiram do sistema carcerário da cadeia local e na segunda fuga, o número de fugitivos aumentou: foram 10 . A preocupação da vereadora deve-se ao fatode que a situação da Cadeia Pública de Arapongas, considerada uma “casca de ovo”, não tem mais segurança e os moradores das imediações vivem em constante perigo e amedrontados, já que o prédio situa-se em área central da cidade. Certa vez,o próprio delegado –chefe, Dr. Osnildo Carneiro Lemes deixou transparecer em uma entrevista, que os detentos poderiam escapar a qualquer momento devido a fragilidade do prédio, bastava eles marcarem o horário e o dia. Aquela reportagem concedida ao Programa SOS Comunidade e ao Jornal “ Arapongas” chamou a atenção das autoridades em Curitiba, que ao invés de tomarem providências, acabaram afastando o delegado porque o mesmo falou a verdade.
A resposta dada pela Secretaria de Segurança á vereadora, é que faltava um terreno para a construção de um CDP- Centro Provisório de Detenção e que cedendo este terreno, o governo iria procurar fazer o prédio. Entretanto a vereadora enviou outro documento, dizendo que a Câmara tinha apreciado e liberado um terreno doado pela Prefeitura de Arapongas na zona sul da cidade para a construção deste CDP. Acontece que a própria Secretaria de Segurança informou que não sabia dessa doação, pois o terreno havia sido doado na época do ex-prefeito Beto Pugliese, depois acabou extinguindo o prazo, mas o atual prefeito Antônio José Beffa revogou este prazo para que o prédio pudesse ser construído.
Esta semana, o prefeito, odelegado-chefe da SDP, Dr.Osnildo estiveram em Curitiba para mais uma vez tentar obter junto ao governo, a promessa e o conseqüente início das obras de construção do CDP. Vale salientar aqui, que este pedido do CDPé uma outra batalha que começou em meados de 2002 através do Conselho Comunitário de Segurança, passando pelos seus presidentes.
Concluindo, a vereadora Angélica reforçou o pedido enviando também a cópia da revogação do pedido do terreno na sua aprovação pelo legislativo municipal e conversou pessoalmente com as autoridades da Secretaria de Segurança sobre o assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário