O
corte de verba do Ministério da Saúde, previsto no Orçamento de 2016, deve
deixar 1,1 milhão de pacientes sem remédios ou fazer com que paguem mais por
eles.
Os
medicamentos fazem parte do programa Farmácia Popular. Pelo menos sete deles
serão afetados, segundo a Interfarma (associação do setor farmacêutico).
O
prejuízo será na modalidade do programa em que há desconto de até 90% na
compra. Serão afetados 13 itens vendidos em farmácias com o selo “Aqui tem Farmácia
Popular”.
No
caso de cinco desses medicamentos, o que inclui os anticoncepcionais do
programa, o consumidor poderá recorrer à rede pública do Farmácia Popular, que
oferece similares gratuitamente ou com desconto.
Resposta
O
Ministério da Saúde diz que os cortes no programa não são definitivos e ainda
serão votados no Congresso.
A
pasta ressalta que os 14 medicamentos gratuitos usados no tratamento de
hipertensão, diabetes e asma vão continuar sendo distribuídos normalmente.
Tais
remédios, segundo o ministério, correspondem a mais de 85% dos atendimentos no
programa Farmácia Popular.
Para os
demais, o órgão diz que há distribuição gratuita no SUS
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