sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Corte de verba deixará pacientes sem remédio

O corte de verba do Ministério da Saúde, previsto no Orçamento de 2016, deve deixar 1,1 milhão de pacientes sem remédios ou fazer com que paguem mais por eles.
Os medicamentos fazem parte do programa Farmácia Popular. Pelo menos sete deles serão afetados, segundo a Interfarma (associação do setor farmacêutico).
O prejuízo será na modalidade do programa em que há desconto de até 90% na compra. Serão afetados 13 itens vendidos em farmácias com o selo “Aqui tem Farmácia Popular”.
No caso de cinco desses medicamentos, o que inclui os anticoncepcionais do programa, o consumidor poderá recorrer à rede pública do Farmácia Popular, que oferece similares gratuitamente ou com desconto.
Já para outros seis remédios não há similares oferecidos na rede pública de farmácias. Para não pagar o valor integral do remédio, o consumidor vai ter que pedir desconto na rede particular ou recorrer ao SUS (Sistema Único de Saúde). A rede pública também não oferece desconto na compra de fraldas geriátricas. Os remédios que correm o risco de ficar sem o desconto a partir do ano que vem são usados no tratamento de colesterol alto, glaucoma, mal de Parkinson e rinite. Jornal Agora

Resposta

O Ministério da Saúde diz que os cortes no programa não são definitivos e ainda serão votados no Congresso.
A pasta ressalta que os 14 medicamentos gratuitos usados no tratamento de hipertensão, diabetes e asma vão continuar sendo distribuídos normalmente.
Tais remédios, segundo o ministério, correspondem a mais de 85% dos atendimentos no programa Farmácia Popular.

Para os demais, o órgão diz que há distribuição gratuita no SUS

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