Se o
Campinho vai mal nos titulares, nos aspirantes os comandados de Mauro Cabrera
vão muito bem. Lideram o campeonato e possuem o melhor ataque do certame, além
de ter o maior número de vitórias (6) e apenas uma derrota. Mas vai enfrentar
um time de respeito, o Km 21 que em seu estádio joga muito bem e esta na quarta colocação. O time
do 21 tem um bom ataque, o segundo melhor, mas a defesa é uma peneira.
Um bom jogo este domingo no Km 21.
Na outra
partida entre aspirantes, o Guarani joga na Fazenda Solana. O time da Solana
encontra-se no terceiro lugar e tem um bom ataque e uma boa defesa. Mas o
Guarani não vem bem das pernas, pois seu ataque fez apenas seis gols. A
defesa é regular. Está na sexta
colocação. Joga em casa e tem a obrigação de ganhar.
Concluindo a
rodada, o Tricolor , segundo colocado enfrenta o Dorcelina Folador, quinto
colocado. O Tricolor tem a melhor defesa
entre os clubes aspirantes e o segundo melhor ataque. O Dorcelina, tem
um ataque fraco e uma defesa pior ainda, mas pode melhorar, pois faltam cinco
jogos para o término do certame e pode reagir, mas sem chance do título.
O que os
jogadores devem entender
Um
campeonato promovido pela Liga de Futebol do Paraná, não é um campeonato qualquer. É um campeonato
federado e os clubes são registrados na Federação, bem como os atletas. É um
campeonato sério onde as coisas são feitas tudo dentro das regras.
É claro que tem suas falhas como alguns erros de arbitragem, mas os árbitros
não são infalíveis. Se no futebol profissional,
onde os árbitros ganham bem e tem mordomias, eles erram bisonhamente,
imaginem estes rapazes que pegam no
apito para apitar uma partida de futebol, ganhando um cachê que muitas vezes
nem compensa, porque acabam gastando quase tudo em combustíveis durante o
deslocamento. Eles fazem isso, pegam o apito, mais para contribuir com a
organização, para colaborar, pois se não fossem
eles, não teríamos campeonato. Eles deixam seus lares, assim como os
atletas para mediar uma partida, como frisamos, ganhando um cachê que muitas
vezes nem compensa. Mas eles vão a título de colaboração, para que haja o
evento. É claro que muitos jogadores são reclamões por natureza, mas cabem aos
dirigentes chamá-los às falas e
conversar com seus atletas. Se não fossem estes corajosos árbitros amadores,
jamais teríamos um campeonato na cidade ou em qualquer município. Afinal,
apitar sem proteção, na cara dura, enfrentando torcida adversária, torcida do
time da casa, jogadores adversários, jogadores do time da casa, não é fácil.
Até agora,
os jogadores têm comportado em todos os estádios. É claro que um quiprocó aqui,
outro ali, sempre vai acontecer , mas que ele seja apenas uma coisa
momentânea como tem acontecido. Quem
assistiu o jogo entre KM 21 e
Solana só rasgou elogios para os
atletas em campo, pela educação, pela amizade
demonstrada entre os jogadores. Quando havia uma queda, eis que o
adversário vinha e dava a mão para o jogador que estava no chão e o ajudava a
se levantar. Isto funciona como um pedido de desculpa. Ao final todos os
atletas se cumprimentaram. Isso é bonito
no futebol. É maravilhoso. Tem que ser assim. Afinal a gente vai para o campo
de futebol para se divertir, passar umas horas e descansar a cabeça da semana
agitada. Nenhum jogador sai de casa para ir ao campo de futebol para brigar com
árbitro, torcida ou contra o adversário. O jogador sai para encontrar seus
amigos e disputar um jogo de futebol. A
meta é essa e assim que deve ser.
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