sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Nos aspirantes quem manda é o Campinho

Se o Campinho vai mal nos titulares, nos aspirantes os comandados de Mauro Cabrera vão muito bem. Lideram o campeonato e possuem o melhor ataque do certame, além de ter o maior número de vitórias (6) e apenas uma derrota. Mas vai enfrentar um time de respeito, o Km 21 que em seu estádio joga muito bem e  esta na quarta colocação.  O time  do 21 tem um bom ataque, o segundo melhor, mas a defesa é uma peneira. Um bom jogo este domingo no Km 21.
Na outra partida entre aspirantes, o Guarani joga na Fazenda Solana. O time da Solana encontra-se no terceiro lugar e tem um bom ataque e uma boa defesa. Mas o Guarani não vem bem das pernas, pois seu ataque fez apenas seis gols. A defesa  é regular. Está na sexta colocação. Joga em casa e tem a obrigação de ganhar.
Concluindo a rodada, o Tricolor , segundo colocado enfrenta o Dorcelina Folador, quinto colocado. O Tricolor tem a melhor defesa  entre os clubes aspirantes e o segundo melhor ataque. O Dorcelina, tem um ataque fraco e uma defesa pior ainda, mas pode melhorar, pois faltam cinco jogos para o término do certame e pode reagir, mas sem chance do título.


O que os jogadores devem entender
Um campeonato promovido pela Liga de Futebol do Paraná, não é  um campeonato qualquer. É um campeonato federado e os clubes são registrados na Federação, bem como os atletas. É um campeonato  sério onde  as coisas são feitas tudo dentro das regras. É claro que tem suas falhas como alguns erros de arbitragem, mas os árbitros não são infalíveis. Se no futebol profissional,  onde os árbitros ganham bem e tem mordomias, eles erram bisonhamente, imaginem estes rapazes que  pegam no apito para apitar uma partida de futebol, ganhando um cachê que muitas vezes nem compensa, porque acabam gastando quase tudo em combustíveis durante o deslocamento. Eles fazem isso, pegam o apito, mais para contribuir com a organização, para colaborar, pois se não fossem  eles, não teríamos campeonato. Eles deixam seus lares, assim como os atletas para mediar uma partida, como frisamos, ganhando um cachê que muitas vezes nem compensa. Mas eles vão a título de colaboração, para que haja o evento. É claro que muitos jogadores são reclamões por natureza, mas cabem aos dirigentes  chamá-los às falas e conversar com seus atletas. Se não fossem estes corajosos árbitros amadores, jamais teríamos um campeonato na cidade ou em qualquer município. Afinal, apitar sem proteção, na cara dura, enfrentando torcida adversária, torcida do time da casa, jogadores adversários, jogadores do time da casa, não é fácil.

Até agora, os jogadores têm comportado em todos os estádios. É claro que um quiprocó aqui, outro ali, sempre vai acontecer , mas que ele seja apenas uma coisa momentânea  como tem acontecido. Quem assistiu o jogo entre KM 21 e  Solana  só rasgou elogios para os atletas em campo, pela educação, pela amizade  demonstrada entre os jogadores. Quando havia uma queda, eis que o adversário vinha e dava a mão para o jogador que estava no chão e o ajudava a se levantar. Isto funciona como um pedido de desculpa. Ao final todos os atletas se cumprimentaram. Isso é  bonito no futebol. É maravilhoso. Tem que ser assim. Afinal a gente vai para o campo de futebol para se divertir, passar umas horas e descansar a cabeça da semana agitada. Nenhum  jogador sai de casa  para ir ao campo de futebol para brigar com árbitro, torcida ou contra o adversário. O jogador sai para encontrar seus amigos e  disputar um jogo de futebol. A meta é essa  e assim que deve ser.

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