sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Descaso da Sanepar pode ocasionar tragédia na rua Azulão

Desde 1998, a família de Antônio Carlos Cardoso que reside na rua Azulão 297 vive um drama. Uma sucessão de situações incômodas na área de saneamento básico  estão colocando a  residência deste senhor em constante perigo, segundo revelou á “ Gazeta de Arapongas”. Praticamente toda rede de esgoto e de água tratada passa por ali,  e não se sabe porque motivo, esta rede de encanamento “estourou”  várias vezes, causando sérios prejuízos às pessoas que moram no mencionado número e vizinhos. Em 2010, uma das épocas onde o problema aconteceu e foi citado pelo sr. Cardoso, foi  o cano de água que se rompeu  em frente a  residência. A   Sanepar foi comunicada e quando  foram fazer o trabalho, um funcionário da empresa ao bater a picareta, teve seu relógio, óculos e até a própria picareta levada pelo volume de água que eclodiu. Quase que o funcionário foi junto. Foi então que descobriram que embaixo de parte do asfalto, na rua e da calçada do sr. Cardoso, existe um buraco de aproximadamente  6 x 6 de diâmetro, cuja terra está sendo levada pela enxurrada toda vez que chove forte. O problema se agrava durante o período de chuvas, como no verão por exemplo. As  chamadas “ gambiarras” feitas pela empresa terceirizada e pela Codar no local, por ora estão  conseguindo manter as aparências, mas segundo o filho e o sobrinho de seu Cardoso, mais cedo ou mais tarde, o problema voltará a acontecer e o pior: eles temem por uma tragédia, já que a cada chuva o buraco aumenta embaixo  do asfalto e da calçada, cuja terra está sendo levada pela enxurrada.  A família já chegou a ser maltratada por alguns funcionários de empresas que vão até o local para realizar a manutenção e acabam deparando com o problema e devido a situação, eles acabam “maquiando” a obra sob a contestação da família do sr. Cardoso. Um sobrinho deste senhor ao chegar em casa, quando passou pela calçada, esta acabou afundando e ele caiu no buraco que deve ter cerca de seis metros ou mais de fundo. Só se safou porque colocou os dois braços na borda  ou teria ido para o interior do mesmo.
Cardoso entende que o problema ali não é da Codar e sim da Sanepar, pois  pertence a ela, o trabalho de saneamento. Ele revelou ainda que até hoje, nunca um engenheiro apareceu  para fazer uma verificação do problema. “ Pelo menos nenhum  dos que aqui vieram se identificaram como tal”. Ele lembrou que apenas o secretário de Meio Ambiente, Wanderley Sartori esteve lá e viu o problema de perto.
Para  piorar a situação, além do problema estar á frente de sua  residência, Cardoso lembrou que  agora está afetando  o prédio vizinho e a  “ maquiagem” feita pela empresa terceirizada  está aos poucos sendo levada pela enxurrada e voltou a afirmar que ele teme uma tragédia, mesmo na rua, pois está se formando uma erosão naquele setor embaixo do asfalto na rua, e os responsáveis fingem não ver, preferindo “ maquiar” a  obra. “ Nós tivemos na Prefeitura, no Ministério Público e na Sanepar e ninguém tomou nenhuma providência. Não sei o que eles estão esperando para resolver o problema que é mais sério do que se pensa”, destacou Cardoso.


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