Desde 1998,
a família de Antônio Carlos Cardoso que reside na rua Azulão 297 vive um drama.
Uma sucessão de situações incômodas na área de saneamento básico estão colocando a residência deste senhor em constante perigo,
segundo revelou á “ Gazeta de Arapongas”. Praticamente toda rede de esgoto e de
água tratada passa por ali, e não se
sabe porque motivo, esta rede de encanamento “estourou” várias vezes, causando sérios prejuízos às
pessoas que moram no mencionado número e vizinhos. Em 2010, uma das épocas onde
o problema aconteceu e foi citado pelo sr. Cardoso, foi o cano de água que se rompeu em frente a
residência. A Sanepar foi
comunicada e quando foram fazer o
trabalho, um funcionário da empresa ao bater a picareta, teve seu relógio,
óculos e até a própria picareta levada pelo volume de água que eclodiu. Quase
que o funcionário foi junto. Foi então que descobriram que embaixo de parte do
asfalto, na rua e da calçada do sr. Cardoso, existe um buraco de
aproximadamente 6 x 6 de diâmetro, cuja
terra está sendo levada pela enxurrada toda vez que chove forte. O problema se
agrava durante o período de chuvas, como no verão por exemplo. As chamadas “ gambiarras” feitas pela empresa
terceirizada e pela Codar no local, por ora estão conseguindo manter as aparências, mas segundo
o filho e o sobrinho de seu Cardoso, mais cedo ou mais tarde, o problema
voltará a acontecer e o pior: eles temem por uma tragédia, já que a cada chuva
o buraco aumenta embaixo do asfalto e da
calçada, cuja terra está sendo levada pela enxurrada. A família já chegou a ser maltratada por
alguns funcionários de empresas que vão até o local para realizar a manutenção
e acabam deparando com o problema e devido a situação, eles acabam “maquiando”
a obra sob a contestação da família do sr. Cardoso. Um sobrinho deste senhor ao
chegar em casa, quando passou pela calçada, esta acabou afundando e ele caiu no
buraco que deve ter cerca de seis metros ou mais de fundo. Só se safou porque
colocou os dois braços na borda ou teria
ido para o interior do mesmo.
Para piorar a situação, além do problema estar á
frente de sua residência, Cardoso
lembrou que agora está afetando o prédio vizinho e a “ maquiagem” feita pela empresa
terceirizada está aos poucos sendo
levada pela enxurrada e voltou a afirmar que ele teme uma tragédia, mesmo na
rua, pois está se formando uma erosão naquele setor embaixo do asfalto na rua, e
os responsáveis fingem não ver, preferindo “ maquiar” a obra. “ Nós tivemos na Prefeitura, no
Ministério Público e na Sanepar e ninguém tomou nenhuma providência. Não sei o
que eles estão esperando para resolver o problema que é mais sério do que se
pensa”, destacou Cardoso.
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