Médicos estrangeiros farão prova de protocolos clínicos
Estrangeiros integrantes do Mais Médicos terão de ser
submetidos a uma avaliação sobre protocolos clínicos e não apenas de Língua
Portuguesa, como ocorreu com o primeiro grupo de profissionais que participaram
do treinamento do programa. A exigência consta no projeto de conversão da MP
que cria o Mais Médicos, aprovado na terça-feira pela comissão mista do
Congresso. "É um reforço, queremos verificar toda a capacidade de aprendizado dos
profissionais", afirmou o relator do projeto de conversão da MP, deputado
Rogério Carvalho (PT-SE). O projeto, que agora será submetido ao plenário da
Câmara e do Senado, traz ainda mudanças significativas na condução dos cursos
de residência e especialização no País, num formato que há tempos é desejado
pelo governo.A proposta obriga Sociedades de Especialidades médicas a informar quantos
especialistas se formaram e em que Estados eles estão localizados. Informações
consideradas essenciais pelo governo para formar um cadastro de especialidades.
"A ideia é que, com informações sobre quantos são, onde estão os
especialistas, o governo possa nortear a abertura de novas vagas", afirmou
Carvalho. A expectativa de Carvalho é a de que o projeto seja apreciado até dia 15 de
outubro. Ele afirmou ainda que o Programa de Residência em Medicina Geral de
Família e Comunidade - de dois anos de duração e pré-condição para realização
de cursos para outras 70% especialidades - obrigará a criação de regras de
transição. A partir de 2018, cursos de residência terão de adaptar seus
currículos, para evitar que se crie a lacuna de um ano de médicos especialistas
formados, provocada pela nova etapa.O deputado destacou também a criação do Fórum Nacional de Ordenação de Recursos
Humanos na Saúde, de caráter consultivo. A instância, de acordo com Carvalho,
vai auxiliar na adoção de critérios para formação de novas vagas, tanto de
cursos de graduação quanto de especialidades médicas. Agência do Estado
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