O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou várias praças de pedágio da região de Maringá na manhã desta quinta-feira (11). Por volta das 9h30, a concessionária Viapar confirmou que em Floresta (a 30 km de Maringá) e Campo Mourão (a 92 km de Maringá), além de Arapongas (a 66 km de Maringá), tiveram as cancelas abertas e a passagem de veículos está liberada, sem a incidência de danos materiais.
No entanto, a assessoria de imprensa do MST no Paraná informou que, além dessas praças, por volta das 9h30, estavam abertos os pedágios em: Corbélia, Cascavel, Santa Terezinha do Itaipu, Céu Azul, Nova Laranjeiras, Candói, Guarapuava, Presidente Castelo Branco, Mandaguari, Jataizinho, Sertaneja, Cambará, Mauá da Serra , Imbaú, Irati, Lapa, São Luiz do Purunã, e Litoral.
Segundo o MST, integrantes de movimentos sociais, organizações e centrais sindicais organizados em torno de uma plataforma política comum, liberam a passagem de veículos em 21 praças de pedágios no Paraná, em virtude do dia nacional de paralisação e luta da classe trabalhadora.
A mobilização tem como objetivo exigir a redução imediata das tarifas cobradas hoje pelas concessionárias que administram as praças de pedágios, cujo valor, conforme o MST, é um dos mais altos do país. Os trabalhadores também cobram do governo a realização da reforma agrária, para que sejam assentadas imediatamente as milhares de famílias acampadas – o movimento informou que, somente no Paraná, são aproximadamente seis mil famílias.
Os manifestantes também reivindicam políticas públicas de apoio, incentivo e crédito para produção de alimentos baratos, saudáveis, e sem agrotóxicos, com o fortalecimento do campesinato, e a adoção de programas estruturais para a juventude e para as mulheres do campo. Além disso, também apoiam todas as reivindicações populares e a necessária reforma política do país, e cobram a convocação imediata de um plebiscito popular.Fonte: Diario.com
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