sexta-feira, 12 de julho de 2013

Prefeito avalia novas medidas do governo federal para Saúde


Para Beto também é hora de convocar os médicos para atender a população mais necessitada


 O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PT), está em Brasília nesta semana, onde se reuniu com o vice-presidente da Câmara Federal, deputado André Vargas (PT-PR) e também para participar do evento Marcha dos Prefeitos, que acontece do dia 08 a 12 de julho. 
Em entrevista a equipe de comunicação do deputado André Vargas, o prefeito comentou sobre o programa Mais Médicos para o Brasil,lançado nesta semana pela presidenta Dilma Rousseff, que visa aumentar o atendimento médico, principalmente dos pequenos municípios.

Segundo Beto Preto, que é médico, é visível que o governo federal quer ampliar ainda mais sua participação com os municípios. “Nós últimos 12, 13 anos os municípios entraram com muito recurso e os estados deixaram de investir um pouco. Neste momento é chegada a hora de uma repactuação, mas sem dúvida mostrando que o governo federal possa novamente ser o indutor do crescimento do atendimento do Sistema Único de Saúde, para todo país”, avaliou.

O prefeito comentou que o Brasil é cheio de desigualdades, “então o atendimento que às vezes é bom no sul do Brasil, não é o atendimento que deveria ter no Nordeste ou no Norte, nós precisamos medir essas desigualdades e enfrentar de verdade o que vem pela frente”.

Ainda de acordo com Beto Preto, a questão do aumento de vagas nas escolas médicas e nos cursos de residência com certeza vai surtir o efeito de aumentar os profissionais médicos, ao longo dos anos nas regiões mais distantes.

“Porém não podemos esquecer que a grande maioria da população vive nas capitais, nas regiões metropolitanas, em alguns nichos e alguns grandes contingentes humanos também no interior dos estados e, precisamos criar condições para que o Sistema Único de Saúde (SUS) funcione também nesses locais”, ponderou.

O prefeito finalizou avaliando a situação dos valores apresentados na tabela do SUS. “A tabela está defasada e os municípios estão arcando com essa diferença, se não tiver uma política rápida e objetiva, nós vamos continuar trabalhando com esses valores e dificultando o acesso da população à saúde. Mas agora também é um grande momento de convocar os médicos para realmente participarem deste grande movimento de ação pró-funcionamento do SUS, pró-atendimento das camadas mais pobres e necessitadas da população brasileira”, concluiu.

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