quinta-feira, 11 de julho de 2013

MST abre de novo as cancelas da praça de pedágio em Arapongas



O Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações foi convocado pelas centrais sindicais.

O Dia Nacional de Lutas, agendado nesta quinta-feira (11) pelas centrais sindicais e movimentos, está mobilizando protestos nas rodovias da região norte do Paraná. No início da manhã, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) abriram as cancelas do pedágio de Arapongas, BR-369. Já na PR-090, ainda no perímetro urbano de Bela Vista do Paraíso (42 km de Londrina), caminhoneiros faziam uma manifestação por volta das 9h30. Em Londrina, a partir das 9h, os trabalhadores vão se concentrar no Calçadão e depois sairão em caminhada até o Paço Municipal.

Entre os itens fixados na pauta do Dia Nacional de Lutas está a reforma agrária, redução da jornada para 40 horas semanais, extinção do fator previdenciário, garantia de 10% do PIB para a educação e outros 10% para saúde e não aprovação do projeto de lei 4330, que amplia as terceirizações.

As centrais sindicais marcaram, para esta quinta-feira (11), o que chamam de Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações.
Entre os organizadores dos atos estão a Força Sindical, a CUT, a União Nacional dos Estudantes e o MST. A pauta de reivindicações é extensa e tem a ver principalmente com as demandas trabalhista. Entre elas: o fim do fator previdenciário, contra a terceirização, pela valorização da aposentadoria, a redução da jornada de trabalho, reforma agrária e o fim dos leilões de poços de petróleo.

“Os principais deles são o fim do fator previdenciário, a imediata da retirada do projeto 4330 que fala da terceirização, que na realidade significa flexibilização do direito trabalhista, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT.

“Não é possível que o governo dá R$ 18 bilhões pra desonerar a folha de salário do empresariado e não da R$ 3 bilhões que é pra acabar com o fator previdenciário pra atender esses milhões de aposentados. A redução da jornada de trabalho está no Congresso há 18 anos. 18 anos que nós estamos falando pra reduzir jornada e não conseguimos nada”, explicou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical.

O Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações foi convocado pelas centrais sindicais. Nisso, o ato marcado para esta quinta-feira (11) é diferentes dos protestos que aconteceram ao longo do mês de junho, que começaram nas redes sociais, liderados por um movimento em defesa da redução do preço das passagens de metrô, trens e ônibus. E que depois incluíram outros setores da sociedade.

Estão marcadas manifestações para centenas de cidades em todos os estados. Em São Paulo, o principal ato será no início da tarde na Avenida Paulista. Mais cedo, haverá atos em 12 vias da Grande São Paulo. Segundo a Força Sindical, em todos os casos haverá uma pista aberta para emergências.

No Rio, as principais manifestações estão marcadas para o Centro da cidade. A concentração em Belo Horizonte deve ser na Praça Sete, no Centro. Em Vitória, o protesto será em frente à Assembleia Legislativa. Na Grande Recife, de manhã, haverá manifestação em frente ao Porto de Suape. E, à tarde, no centro da capital pernambucana. Em Brasília, o governo disse que respeita as manifestações populares.


“Uma expectativa de que seja um movimento pacífico no sentido de que nós somos uma sociedade democrática, plural, que respeita as diferenças, então nós esperamos que os manifestantes respeitem o direito de ir e vir das maiorias, que não haja nenhuma forma de violência. Essa é uma expectativa forte”, destaca Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

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